domingo, 31 de maio de 2015

Reflexão

«As ciências progridem, como as técnicas, aniquilando o velho, antiquado e obsoleto. Para elas, o passado é um cemitério, um mundo [de objetos] morto[s] e superado[s] pelas novas descobertas e invenções.» 

 O estado atual de progresso tecnológico é absurdo. O que hoje é considerado de última geração, amanhã é posto de lado e substituído por algo muito mais desenvolvido. É verdade que, para sobreviver sempre foi necessário ao ser humano, progredir e adequar-se às circunstâncias envolventes. E sem evolução a passagem do tempo seria pouco notória. Porém, nos tempos que decorrem, não se trata de desenvolver para sobreviver, mas de desenvolver para facilitar. Será o facilitismo apenas a chave para a melhoria da qualidade de vida ou também uma armadilha?

Pensar que o presente será o passado, apesar de parecer lógico traz consigo reflexões anexadas. Sendo a nossa geração habituada ao desenvolvimento rápido talvez não seja tão dificil a habituação. Mas as gerações anteriores têm as suas atitudes de fixação em cemitérios, minimamente justificadas. As aldeias isoladas são casos de unidades que não são influenciadas por estes progressos e muitas delas quando visitadas por gente da cidade e de sociedades consumistas são referidas como “ paradas no tempo”.


É impensável delimitar até onde o conhecimento humano permitirá o desenvolvimento, se é que haverá um fim.

( Peço imensa desculpa pelo atraso na publicação.)

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