«As
ciências progridem, como as técnicas, aniquilando o velho, antiquado e
obsoleto. Para elas, o passado é um cemitério, um mundo [de objetos] morto[s] e
superado[s] pelas novas descobertas e invenções.»
O estado atual de progresso tecnológico é
absurdo. O que hoje é considerado de última geração, amanhã é posto de lado e
substituído por algo muito mais desenvolvido. É verdade que, para sobreviver sempre
foi necessário ao ser humano, progredir e adequar-se às circunstâncias envolventes.
E sem evolução a passagem do tempo seria pouco notória. Porém, nos tempos que decorrem,
não se trata de desenvolver para sobreviver, mas de desenvolver para facilitar.
Será o facilitismo apenas a chave para a melhoria da qualidade de vida ou
também uma armadilha?
Pensar
que o presente será o passado, apesar de parecer lógico traz consigo reflexões
anexadas. Sendo a nossa geração habituada ao desenvolvimento rápido talvez não
seja tão dificil a habituação. Mas as gerações anteriores têm as suas atitudes
de fixação em cemitérios, minimamente justificadas. As aldeias isoladas são
casos de unidades que não são influenciadas por estes progressos e muitas delas
quando visitadas por gente da cidade e de sociedades consumistas são referidas
como “ paradas no tempo”.
É impensável
delimitar até onde o conhecimento humano permitirá o desenvolvimento, se é que
haverá um fim.
( Peço imensa desculpa pelo atraso na publicação.)
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