Vou escrever uma página do meu diário de há uns dias atrás, não escrevo do dia de hoje porque o dia ainda não acabou e só escrevo ao final do dia.

Domingo, 30 de Novembro de 2014

Diário, 

Hoje não foi um dia muito produtivo, nem muito feliz, foi apenas, normal. Acordei ás 07:30 mas estava com sono devido a ter dormido mal. 

 Fui para a escola literalmente a dormir, estava tão mal que até me esqueci dos fones quando tinha saído de casa! Algo que não pode faltar no meu dia-a-dia, por isso voltei a casa para os ir buscar.  Cheguei á escola e a primeira disciplina era História (que vontade que eu estava) quase que adormecia como o meu colega do lado, mas lá consegui resistir. 

 Saí da escola á hora de almoço e fui para casa, estava um dia bonito por isso durante a tarde fui andar um pouco de skate para ver se me animava. Ora, cheguei a casa, fiz o que tinha a fazer, almocei, estudei um pouco e saí para skeitar. Soube tão bem skeitar aquelas 2/3 horas, já não andava de skate á umas 2 semanas porque tinha tido demasiados testes e não podia tirar más notas. Resumindo, até valeram a pena aquelas horas a skeitar, aprendi uns toques novos e não me aleijei, por isso valeu muito a pena! 

Ah! E peço desculpa dia 11 não ter estado cá, mas já cá estou!

O RZA. 

Quarta-Feira, 26 de Novembro
Querido Diário,
Hoje apercebi-me que falta necessariamente 21 dias para a escola acabar, ja estou farta de fazer a mesma rotina.Acordar cedo,ir para a escola,voltar para casa,tomar banho,comer e dormir.É sempre a mesma coisa,queria fazer algo diferente uma vez na vida como dar a volta ao mundo e não me ter preocupar com nada,conhecer novas pessoas ,novas culturas, resumidamente conhecer um novo mundo.

23 de Novembro

É Domingo, um dia habitualmente passado em família..., hoje aconteceu-me algo muito estranho. Como todo o bom português, depois do almoço fui ao café com os meus pais e comi um bolo. Bem à minha frente, na mesa do canto estava o ......, desculpa querido diário, eu sei que te conto tudo, mas ainda não te vou dizer o nome. Podias perguntar-me "Como sabes o nome dele?", é o meu vizinho, vejo-o todos os dias no prédio, na escola, no café, mas nunca o "tinha visto com olhos de ver ". Hoje estava á minha frente. Olhei para ele, parecia triste, aborrecido, não sei. De repente, os nossos olhares cruzaram-se e ele sorriu. Ok, foi só para me dizer olá, para me perguntar está tudo bem ? Mas eu vi-o sorrir! Ele sorriu para mim! Foi um olhar diferente, foi um sorriso especial, não sei explicar porquê!
Mas foi..... Talvez amanhã o encontre de novo! Estou ... FELIZ!    



Leonor_Lulu

Querido Avô

Tenho muitas saudades tuas, dos momentos que passamos que infelizmente não me recordo muito bem, tenho saudades do teu sorriso, da tua voz tenho saudades de tudo …

Dava tudo para te ter de volta quem me dera fazer voltar atrás o tempo para reviver os momentos que tivemos, quem me dera que ainda estivesses entre nós, quando tu partiste eu ainda era criança não sabia qual era a doença que tu tinhas a minha mãe dizia que tinhas um “bichinho” dentro de ti e esse bichinho chamava-se cancro, eu sou soube da tua morte uns dias depois , fiquei de rastos… a minha professora da primária tentou-me consolar o melhor possível, a minha mãe para ajudar a ultrapassar a tua partida deu-me um animal de estimação era uma coelhinha, ainda me lembro do último beijinho que te dei estavas tu deitado na cama do hospital o meu pai estava comigo ao colo dei-te um beijinho na cara e tu deste me um beijinho na testa , foi tudo tão rápido, mas uma coisa digo-te nunca me vou esquecer daquele momento.

 Avô embora sei que não me consegues ouvir sei que estas a olhar por mim és o meu anjinho da guarda e sei que quando olho para o céu e vejo uma estrelinha a brilhar sei que és tu que estas a olhar por mim e um dia irei ter contigo e vamos matar as saudades todas que temos um do outro mas ate lá deixo-te esta mensagem, Avô Amo-te. 

                                                                                     Autor: Bernie-O Carneiro

Querido diário,

     Mais um dia cinzento e chuvoso se passou. Não fiquei em casa como seria de esperar; arranjei coragem para sair e fazer uma daquelas viagens imprevisíveis. Levei comigo apenas o essencial: telemóvel, phones e a minha carteira. Entrei no comboio com destino ao Rossio. Tenho de admitir que a música, a chuva e os lugares vazios, quase me transportaram para um videoclip de uma música excessivamente sentimental. Fiquei sem música de fundo por uns momentos, quando o meu telemóvel se desligou inesperadamente e tive de ligá-lo outra vez (eu devia comprar um novo…), isso permitiu-me ouvir o monólogo de uma senhora de idade que escondia os cabelos brancos com uma coloração mal feita: "Este tempo faz com que a gente fique triste. Uma pessoa para além das dores, hã? Ainda leva com esta chuva. Sinceramente...". Com a primeira parte identifiquei-me completamente. Claro, com a parte das dores, não, ainda não cheguei lá.

     Passeei pelas ruas escorregadias de Lisboa e dei um saltinho ao meu café favorito que tem sofás e nomes finos para os cafés. Não, não é o Starbucks. Enfim, nem vou perder tempo a tentar lembrar-me do nome. Vou chamar-lhe "aquele café", pronto. "Aquele café" é apenas o melhor sítio para pensar e ganhar alguma inspiração , por exemplo, para compor mais uma canção. Também é muito acolhedor, o que me faz sempre sentir como se estivesse em casa.

      Regressei mais cedo do que queria, mas não tive alternativa, anoitece demasiado rápido em novembro. O comboio percorreu as linhas férreas num cenário diferente, envolvido pela escuridão e algumas estrelas. Cheguei a casa, tirei as botas e pus a água a aquecer para o meu chá.

Querido diário,
Hoje foi um dia excepcional. Levantei-me, preparei o meu irmão e seguimos para Fitares, para a aula de natação. A aula acabou e as 11h30 retomamos a casa, almoçamos e enquanto a minha família foi para o Colombo, eu fiquei em casa a ler e no computador, a espera das 6 horas. Quando chegou finalmente a hora, tinha a Luísa á minha porta, á minha espera, para irmos para o centro comercial, por causa do aniversário de uma amiga. Comprámos-lhe uma moldura como prenda mas ainda havia muito que fazer, sendo que nem embrulho tínhamos. Corremos ao Continente a procurar um saco bonito, mas se existe realmente alguém lá em cima estava decidido a complicar-nos a vida. Filas enormes, o tempo a passar e a aniversariante a chegar. Foi por minutos que não nos apanhou a arranjar tudo, mas conseguimos e correu tudo bem. Jantamos, fomos ao cinema e cheguei a casa pela meia noite, cansada. Foi um dia exaustivo mas bom, que todos os meus fins de semana fossem assim.

Ana Isabel

Querido tio,

Sei que é tarde para isto. Sei que já não estás entre nós. Nunca cheguei a chorar por ti. Mas tenho saudades tuas, sabes? Tenho saudades de brincar contigo ás escondidas, tenho saudades de correr pela casa para vires atrás de mim, tenho saudades de fazer desenhos nossos de mãos dadas, tenho saudades de passear contigo todos os domingos, tenho saudades de ti, da tua voz, das tuas mãos, do teu cheiro, do teu olhar. Sei que já passou muito tempo, e sei que provavelmente nem devia estar a redigir sobre ti até porque tenho a certeza que estejas onde estiveres não vais saber de nada do que estou para aqui a escrever, mas também sei que foste o primeiro assunto que me veio à cabeça mal comecei a pensar em fazer este trabalho. Nunca cheguei a chorar por ti, tento manter-te fora da minha cabeça para não pensar que nunca mais te vou ver. Tem funcionado.

Adeus

               O dia mais feliz da minha vida

Ainda me lembro como fosse ontem.
Tudo se passou naquela manhã de segunda-feira, em que o céu estava nublado, com cara que fosse chover que eu entrei para o primeiro ciclo.
Tinha 5 anos (falta uns meses para fazer os 6), quando entrei para o primeiro ano. Estava feliz, emocionada e ansiosa para saber quem era a minha professora, os meus colegas, as matérias novas que ia aprender e até a sala em que ia ficar.
Cheguei a escola e dirigi-me a minha a sala e entretanto apareceu a minha professora.
Ela era alta, gordinha , tinha cabelo curto,usava óculos e vestia-se toda de preto.
A professora indicou-me onde eu deveria sentar-me, e lá pousei a minha mochila e tirei os livros para cima da secretaria.
Nesse dia , tive português , onde aprendi a escrever a letra a, matematica , estudo do meio e expressão  plástica , onde fiz um desenho para a minha mãe.
Foi o dia mais feliz da minha vida.





                                     


KaTaPara6

Terça feira, 18 de Novembro de 2014

Querido diário,

Hoje o dia está cinzento, apenas mais um dia como todos os outros, e eu sem entender o sentido da vida, afinal a vida é feita de felicidade, e as pessoas passam os dias como se fosse apenas mais um, mais um dia monótono e sem vida , mas não devia ser assim pois o objetivo da existência do ser humano é aprender com as escolhas e os erros , com os bons e os maus momentos , mas se o ser humano não fizer de cada dia um presente mas sim um direito adquirido não estará a viver a vida.
Agora vou sair e explorar o mundo lá fora , pois é para isso que aqui estamos, para aprender algo de novo e fazer a diferença.

                                                                                                                        uma nova poeta                                       

         Segunda feira, 17 de novembro de 2014

Querido tio,

Tenho muitas saudades tuas, todos os dias penso em ti, e hoje é o dia ideal para te mandar esta carta hoje: é o dia mundial do não fumador. E foi de fumares que não estás cá hoje.

Lembro-me perfeitamente do dia 15 de agosto, a pior noticia que recebeste foi a médica a disserte que tinhas um cancro no pulmão ,toda a família e amigos próximos ficaram muito tristes com o teu cancro, eu  passei duas semanas sempre ao pé de ti na cama do hospital, até ao dia 29 de agosto que não resististe e partiste.

Quando vejo algum fumador lembro-me sempre de ti e fico a desejar para que essa pessoa não morra como tu, porque é muito duro e sei como tu sofreste estas duas semanas.

fica em paz

                              beijinhos da tua sobrinha

                                                                                                                                 meguie

Domingo, 16 de Novembro de 2014

Querido Diário:
Para dizer a verdade ainda não sei bem sobre o que quero escrever, mas vou começar por dizer que tem sido um dia bastante normal, admito que ainda não fiz grande coisa e que a minha vontade de fazer algo é muito pouca.
Amanhã dia 17 de Novembro é o dia Mundial da Prematuridade e eu e a minha irmã fomos convidadas a participar nas comemorações do hospital, eu quero muito ir pois acho que vai ser bastante interessante voltar a encontrar crianças que foram nossas companheiras de incubadora.
Ontem um dos meus hamsters faleceu, fiquei espantada com a reação da minha irmã, pareceu ficar indiferente ao contrário de mim...a minha mãe diz que é normal, e que é bom as crianças terem animais em casa para aprenderem a lidar com a morte, pensando bem nisto percebo que a minha mãe tem razão.
Acho que agora vou tentar ganhar coragem para ir fazer alguma coisa, apesar de a preguiça não o permitir.

A Escritora Desconhecida

Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014

Querido diário,

Mais um dia se passou , nada de novo aconteceu , tudo parece igual a ontem, e amanha tudo será igual a hoje. A rotina é um ciclo vicioso. O que acontecerá de novo amanhã? O que aconteceu de novo hoje? Nada.

Acordei , como todas as manhas , caminhei pelo frio em direcção àquela prisão. Fiquei no meu canto da solidão à espera que as horas passassem, estas pareciam não avançar. Retornei a casa depois de um dia cheio de inúteis conversas ,  sorrisos sem motivo e desespero pela parte dos prisioneiros pelo retorno de cada um para o seu conforto. Depois de regressar permaneci incontáveis minutos , horas talvez, sentada em frente de um cubo onde passavam imagens como por magia.

Assim passou a manhã e a tarde até ao momento em que tomei consciência da realidade e me levantei para vir aqui escrever. Para quê escrever afinal? As paginas do diário serão iguais todos os dias. Qual é o sentido então?

E da vida, qual o seu sentido ? Os dias passam , não vivemos , estamos presos na rotina e nos nossos limites , mesmo assim continuamos a chamar isto de vida.

Talvez uma aventura , uma alteração nestas paginas mude a minha forma de olhar sobre o mundo , talvez traga emoção aos meus sentimentos, que os desperte e me faça sentir algo. Entretanto sinto-me vazia.

Jára 

Quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Querido diário,

Hoje acordei muito aborrecida, pois não dormi muito bem. A rotina da escola foi normal como nos outros dias, foi um dia sem exceção. O tempo não esteve assim tão mau como eu esperava, e ainda bem que não choveu, pois esse tempo deixa os meus dias mais tristes. Nos intervalos estive com os meus amigos, nas aulas não aconteceu nada de novo, e esperava que fosse um dia mais cansativo devido às três horas de Geografia, mas estava enganada, na verdade até não foi assim tão mau, gostei. Para melhorar o meu dia fui almoçar fora com o meu pai e no caminho para casa estava a pensar o que ia escrever no blog. Agora para me distrair um pouco vou ver televisão e jogar.

                                                                                                                      IAVM 

Até agora, não me lembrei de um tema interessante para escrever, talvez fale do meu dia de hoje, talvez da minha semana, talvez da minha vida, ainda não sei. Mas penso que já me decidi, vou falar desta grande mudança na minha vida, que é a transição do 9º ano para o 10º. Não tem sido muito fácil para me adaptar a este clima novo onde ainda me sinto de parte, ainda me sinto excluído. Mas penso que irá se resolver com o tempo, já vou falando com mais pessoas, criando amizades fortes mas nada disso faz-me esquecer as pessoas que neste momento considero família e sinceramente penso que irá acontecer a mesma coisa com este grupo. Mas também no final disto tudo, sei que não estou sozinho nesta luta, tenho sempre aqueles que me dão a mão quando caio e a esses só tenho que agradecer.

Badjoras

Quinta-feira 15 de fevereiro de 2014

Querido diário,

Não tenho nada de novo para contar. Hoje o dia está cinzento, sem vida, mesmo assim, eu gosto. São dias como este que me fazem pensar. Sei que sou nova, mas todos temos os nossos dilemas, e eu sei que tenho os meus.

Ultimamente, tenho pensado muito no meu futuro, provavelmente porque se está a aproximar uma etapa da minha vida em que o meu leque de escolhas para o mesmo se vá limitar. Pois é, vou para o secundário, e depois, assim o pretendo, para a faculdade e mais tarde trabalhar em algo que me faça feliz (espero). A minha mãe sempre me disse que não interessava o que eu escolhesse, o que interessava era que eu gostasse, porque se gostasse seria melhor nisso. É isso que quero fazer.

Mas não penso apenas nisso. Se somos felizes a fazer aquilo que gostamos, então eu quero viajar. Eu quero ver o mundo e disfrutar cada momento, cada pôr-do-sol que vir, cada céu estrelado para que olhar, cada dia de chuva que apareça, pois sei que todos eles serão diferentes. A cada dia que passar eu saberei pelo menos mais uma coisa, talvez conheça pelo menos mais uma música e mais um livro ou, quem sabe, mais uma pessoa e isso dar-me-á mais conhecimento, coisas que não posso aprender na escola.

Mas afinal, onde posso encaixar esta minha ambição para o meu futuro, no meio de tudo o resto? Parece que me cabe a mim descobrir isso porque ninguém mo consegue dizer. Serei só eu a pensar assim?

Violeta

Sábado,8 de Novembro de 2014

Hoje acho que não é um dia de descanso, pois tenho muitos trabalhos de casa para fazer: trabalhos para imprimir, de escrita, preparação de apresentações orais e trabalhos de grupo. Por aqui pode-se observar que tenho a agenda cheia, mas chega de falar de trabalhos porque todos queremos fugir deles.

O dia de hoje parece estar meio enevoado e com chuva por isso vou ficar em casa, que é o que eu gosto de fazer.

Quando concluir as tarefas de hoje vou jogar no computador, falar com os meus amigos e ver televisão, momentos habituais de um sábado.

É a primeira vez que escrevo num blog e até vou-lhe apanhando o jeito.

Piguinzão Ninja

                                                                                                               Lisboa, 7 de Novembro de 2014
Querida mãe,

Não sei o que escrever nesta carta, não tenho palavras para descrever o quanto és especial para mim eu sei que ás vezes eu não sou a melhor filha do mundo mas eu quero que saibas que és a melhor mãe do mundo.
Estás sempre a gritar comigo mas eu sei que me amas porque não o  fazes por mal pois afinal de contas ás vezes não me comporto da melhor forma e desculpa-me não é por mal.
És muito especial és a minha melhor amiga , minha conselheira , corajosa porque enfrentas todos os teus problemas, e és a melhor cozinheira do mundo.
Trabalhas muito para poderes dar o máximo que conseguires aos teus filhos mesmo com o pouco que tens.
Eu não sei o que seria de mim sem ti.

Um beijinho muito grande pra ti
                                                                                                                   Da tua filha que te ama muito
                                                                                                                            


                                                                                                                        Ana Soares

Minha querida

Já passaram 3 meses depois da nossa separação, não tem sido fácil, nem para mim nem para ti, sabes que nos separámos por uma boa razão, vim para fora para termos um vida melhor pois sabes que a nossa situação não estava nem está fácil, já só faltam 4 mesinhos para estarmos juntos.

Tenho um grande pedido para te fazer. Queria-te pedir para que quando eu te fosse visitar tu viesses comigo, quero que venhas viver para ao pé de mim, vens? Não aguento estar sem ti como sei que tu também não aguentas, tenho muitas saudades tuas, fica descansada pois está tudo bem comigo, quero que te cuides, e que esperes por mim, já só falta pouco.

Beijos grandes com muitas saudades.

                                                                                                                                          Luar

Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014

Querido diário,

    Hoje não foi um dia lá muito produtivo, além do mais se há coisa que odeio é chuva e frio pois deixa-me de mau humor, e para além de me deixar de mau humor, deixa-me constipada!

    Pois é, passei uma noite horrível sem conseguir dormir devido a esta constipação e, pior que isso, de manha mesmo com as poucas horas que dormi (isto é se cheguei a dormir pelo menos 60 minutos) tive de ir para a escola. Claro que a cara com que andei hoje não foi a melhor, nem de perto nem de longe, constipada e com sono, que combinação perfeita sem dúvida, para ficar na cama com certeza.

    Como já era de esperar o dia não me correu lá muito bem não só pelos motivos que já referi mas também porque parece que não sou a única que fico de mau humor com este tempo enfim, talvez o dia amanhã corra melhor ou talvez não tenha assim tanta sorte.

                                                                                                                         AKApensadora

Meu menino,

Podia escrever sobre tantas coisas que nos aconteceu mas principalmente quero-te dizer que estavas certo. Talvez não sobre tudo, não era, nem sou uma menina rebelde, mas sim, eu era a pessoa que mais ia sentir a tua falta quando fosses embora. Eu não sabia o que isso queria dizer. Tantas vezes tive o apoio dos teus braços, ou estiveste lá nem que fosse para me acalmar, para me ver chorar. Foste o meu porto seguro nunca duvides disso, com os meus 12 anos eu podia dizer que tinha um amigo, um melhor amigo, e ele eras tu.

Fizeste-me tantas vezes que lhes perdi a conta. Lembro-me das nossas tardes, a ver aquelas pequenas séries que todos diziam que não eram para a nossa idade, mas nunca fui dada a romance e tu sabias que eu preferia ver um bom ‘desenho’ de guerra do que aquelas historias de princesas, e acho que isso nunca vai mudar, e posso agradecer-te por isso .

Muitas das coisas que gosto de fazer hoje devo-o a ti, deixaste-me isso antes de partires e deixaste muitas mais coisas, e hoje que não estás mais aqui, agarro-me à memoria do que já tivemos . Perdi-te. E perdi-me nessa altura.

 Hoje sei que estás bem, mesmo do outro lado do globo estás bem , tu precisavas disso mas eu não precisava de te deixar ir , mas sabia que era inevitável pois como muitas vezes me disseste : ‘’ E se eu fosse embora amanhã, seria tarde demais? ‘’ . Agora eu sei que é tarde e só queria poder-te dizer isso mas não posso.

Só quero que saibas que não me vou esquecer, e que foi no dia em que te foste embora que mudaste a minha vida de todas as formas que podias imaginar, eu já tinha perdido muita gente e tu não foste mais um, foste aquele que me fez ver as coisas de uma maneira diferente .

                                                                                                                     A tua menina ‘’rebelde’’


A letra utilizada na imagem no inicio da publicação é: If Today Was Your Last Day, dos Nickelback 

Espelho

Olá avô,

Já há bastante tempo que não nos vemos nem falamos, mas eu lembro-me diariamente de ti. Quando ainda cá estavas discutíamos imenso e pouco era o carinho que demonstrava por ti, mas hoje arrependo-me muito do valor que não te dei quando ainda estavas entre nós. Foi em 2007 que percebi que realmente fazias falta. Recordo-me de discutir contigo para mudares de canal quando estavas a ver os jogos de futebol, passávamos algum tempo a teimar um com o outro, mas mesmo assim eu precisava de ti. Sei que sofreste muito antes de partires e esse sofrimento durou muitos anos, apesar de ninguém me ter contado nem explicado na altura a doença que tinhas, simplesmente via que em ti faltava um sorriso sem dores físicas e psicológicas, e infelizmente não tive oportunidade de dizer adeus. Sei que olhas por mim aí em cima, porque é o que as estrelas fazem quando anoitece, brilham para cuidar de nós. Um dia vou voltar a ver-te sorrir, e vou poder entregar-te pessoalmente esta carta, enquanto esse dia não chega, quero que saibas que nenhum dos que te amavam se esqueceu de ti, como também sei que não te esqueceste de nós. Obrigado pelas poucas memórias de que me lembro,mas se me lembro é porque foram boas.

Adoro-te avô

Dala 

     Excelentíssimo Sr. Diretor,
     Venho por este meio pedir a sua máxima atenção e participação num assunto que penso não ser prejudicial de propósito.
      O assunto a que me estou a referir é o simples facto, bastante incómodo, de não haver instalações suficientes para os alunos no recinto escolar.
      Para me fazer entender melhor, o que se passa é que a escola está sobrelotada de alunos, seria desejável que conseguíssemos atribuir a cada um desses alunos as melhores instalações e ambiente de trabalho possível.
      Sei também que a situação financeira em que nos encontramos e aliás todo o país, não é de facto a melhor, mas não vejo o porquê de não tentarmos pelo menos fazer algumas melhorias com os poucos recursos que temos.
      Falei com a Associação de Pais deste estabelecimento escolar e consegui recolher algumas propostas para tentar resolver esta e outras questões, para além disso, é possível juntar alguns Encarregados de Educação que se encontram dispostos a participar financeiramente para ajudar esta causa.
     Peço-lhe por favor que nao ignore este assunto, porque cada vez mais estamos em risco de perder alguns alunos que poderiam ser uma mais valia para a escola.
     Sem mais assunto.

                                                                                                                        Lírios

Os dois momentos mais marcantes da minha vida foi a minha queda e o acidente do meu pai, aconteceram praticamente na mesma altura, em 2004 e 2005.

Em 2004, andava eu no primeiro ano e enquanto brincávamos no recreio, um colega empurrou-me eu caí, bati com o queixo num banco de pedra e parti-o. Foi horrível e tive dores insuportáveis durante muito tempo. Aprendi a ter mais cuidado com as brincadeiras pois podem tornar-se perigosas. É claro que quando somos crianças não pensamos nisso, só queremos brincar, correr e saltar!

Aos seis anos, em 2005, o meu pai teve um acidente de automóvel e ficou numa cadeira de rodas. Este acontecimento marcou-me imenso pois pensei que poderia perder o meu pai.

Foi um período de grande sofrimento e de angústia.

Estas experiências ensinaram-me que com força de vontade e coragem conseguimos ultrapassar todos os obstáculos e dificuldades da vida. O meu queixo ficou bom e o meu pai, como é um homem com uma força de vontade enorme, consegue fazer tudo normalmente, como se não estivesse numa cadeira de rodas.

É o melhor pai do mundo e um exemplo de coragem para mim!

Filipa Costa