segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


26 de Dezembro de 2014




       Querido diário , hoje coloco em ti , não o que fiz , mas sim o que aprendi . Começo desde já por explicar o que aconteceu . Acordei de manhã para ir ver as notas , confesso que não me espantei com o que vi , porque felizmente tenho consciência  do que fiz para merecer as notas que tive. De seguida cheguei a casa e dei me com a minha mãe a questionar me como tinham sido as notas . Admito que no inicio pensei em mentir acerca disso mas , felizmente pensei duas vezes e confessei tudo . No fim disto reparei que no canto do olho da minha mãe , saiu uma lágrima que mexeu muito comigo . Depois , o habitual , o discurso que todas as mães usam para nos fazer crescer e aprender , mostrando nos exemplos e histórias pelas quais elas passaram . Passei o dia todo a pensar no que a minha mãe disse . Mas há noite é que me caiu a ficha e percebi verdadeiramente que a minha mãe tinha razão , não posso continuar a levar a vida que estou a levar. Nesse mesmo momento ocorreram me perguntas tais como o que vou fazer quando a minha mãe partir ? Será que vou ser capaz ? Será que vou se um bom exemplo para os meus irmãos ? Tudo isto perguntas para o qual eu ainda não tenho resposta . Com tudo isto aprendi que , na vida nada é facilitado , quando as nossas mães nos dão nas orelhas , quando ate pareça que estão a embirrar connosco , pensem é tudo para o nosso bem , dêem valor porque nos dias de hoje , há que daria a sua própria vida, só para voltar atrás e ouvir um discurso que para nós é lamechas. A minha mãe é a mulher da minha vida e por ela eu faço tudo, apesar de ter o meu pai , e não o ter , eu aprendi , e é isso que pretendo por em prática . 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

    Era uma quarta, precisamente 3h45 da manhã,o telemóvel da minha mãe começa a tocar no ínicio pensei que fosse o alarme dela,mas não, era uma notícia que perturbou a minha vida.
    No momento em que ela disse que tu tinhas falecido começei a chorar compulsivamente,e imediatamente pensei como é que uma pessoa consegue matar outra a sangue frio?É isto que eu nao entendo até este dia.Será que eles pensaram no sofrimento da nossa família?NÃO.
Eu não queria acreditar,mas quando ouvi a tua mãe a chorar e ao mesmo tempo a perguntar "porque?",aí percebi que era a pura  realidade."Tudo por causa de um boné".
    Todos os dias sinto saudades tuas,das nossas conversas,dos conselhos,das tuas cantorias resumidamente tenho saudades tuas.

                                                                                                        Lisboa,23 de Dezembro de 2014

Queridos Avós,

Tenho muitas saudades vossas. O avô está melhor da coluna? Não pode trabalhar tanto!

Como sabem não podemos ir aí passar o Natal, infelizmente. A mãe anda a tentar fazer aquele arroz doce maravilhoso, que ninguém faz como tu. Ainda não conseguiu mas tem- se esforçado, falta-lhe o toque especial da avó. Já montaste a árvore de Natal? Lembras-te quando montamos a minha primeira árvore de Natal, eu, tu e o avô? Era tão grande que não cabia em casa, tivemos de a enfeitar no jardim! O avô bem dizia "É muito alta"! mas era a que eu gostava mais. Nunca me vou esquecer desse dia!

Este ano fui com o meu pai comprar uma árvore verdadeira, foi uma forma de parecer que estamos na aldeia! É claro que não é a mesma coisa, mas pelo menos cheira a pinheiro. Também fomos apanhar musgo para uma mata perto de Sintra, foi uma trabalheira mas foi divertido! E ainda conseguimos encontrar umas palhinhas para deitar o Menino Jesus! Já tirei umas fotos para verem como está giro! Fui eu que decorei a casa! Sozinha!! Feliz Natal para todos!

Muitos beijinhos para ti e para o avô

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Querida Rita,

        Já passaram três anos desde a última vez que estivemos juntas, demasiado tempo, para ser sincera. Tempo que aumenta as saudades de todas as músicas gravadas, risos e momentos em que nos apoiávamos uma à outra, sabendo exatamente o que fazer para tornar um dia "menos cinzento".
        Espero que por aí esteja tudo ótimo. Na última carta, disseste-me o quão diferentes são as escolas em Inglaterra, com todos os problemas graves pelos quais os alunos passam e as avaliações injustas, mas quero que tentes abstrair-te disso tudo e manter as boas notas. E estás em Inglaterra! Diverte-te e aproveita!
        Queria tanto visitar-te! Os bilhetes são caros.. Mas prometo que um dia vou aí e fazes-me uma visita guiada. Gostava de estar contigo e sair do país, nem que seja pelo menos uma vez na minha vida.
Temos mesmo de continuar a falar porque quero estar a par das novidades todas!
                                                               Beijinhos,
                A Nuvem

[Peço desculpa pelo atraso de um dia na publicação]
Querido Diário

Hoje vai ser um dia bestial porque vai ser a véspera de Natal, eu vou estar reunido com toda a minha família(os meus primos, os meus avós e os meus tios), vamo-nos divertir muito com jogos e brincadeiras.
Quando chegar a meia-noite vamos abrir os nossos presentes de Natal e vamos mostra- los uns aos outros vai ser muito divertido estou, super ansioso que chegue a hora de abrirmos os presentes!

Espero que todos os meus amigos passem um bom Natal com as suas famílias tal como eu vou passar com a minha!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Faltam 3 dias para o Natal. Apenas 3 dias. Acho que este ano passou mais rápido que os outros, tenho a impressão. Já estamos no fim de Dezembro e para mim Dezembro de 2013 ainda é como se fosse o mês passado. Há um mês que as televisões começaram a passar publicidades natalícias, aqueles brinquedos todos que eu ansiava por cada um quando era pequena, ouve-se aquelas músicas tradicionais e as ruas enchem-se de luzes e decorações, Pais Natal em uma ou outra janela. Como toda a criança, eu adorava o Natal. Nada mais tinha tanto encanto para mim como passear pelo Rossio, montar a árvore e a festa de Natal da escola. Aliás, não adorava, eu venerava, ansiava cada dia pelo Natal, porque além de ser uma época tão mágica (a que se junta o Ano Novo) também é o meu aniversário. Eu por mim já sou uma pessoa muito festiva e o facto de fazer anos dava outra magia ao Natal que em si já tinha uma grande importância, Lembro-me de passar horas a cortar revistas, a fazer e refazer cartas ao Pai Natal, a cantar as músicas e a anunciar "faltam x dias para o meu aniversário!" com uma alegria que valia pelo ano inteiro. Cantava as músicas, tinha sempre o meu gorro na cabeça e só pensava naquilo. Apesar de não ser o típico Natal de uma família enorme reunida á mesa, de muita animação e palhaçada, eu levava aquele dia quase como uma religião que todos os que pusessem o pé em casa tinham que respeitar, sempre fui uma pessoa muito tradicional e fazia cumprir as tradições. Provavelmente, devia ser a única criança de Portugal que fazia questão de abrir as prendas á meia-noite, e ninguém naquela casa ousava sequer tocar num embrulho antes disso: acho que só torcia ao nariz ao facto de ter de comer peru e bacalhau, mas os doces compensavam. A festa em minha casa durava (e dura) dois dias, por causa dos meus anos, e para mim era simplesmente incrível, tudo tinha uma magia própria e eu ficava tão feliz só pelo facto de ser dia 25! O tempo foi passando e sinto essa magia e animação cada vez mais como uma ilusão, em que as pessoas são um pouco melhores e bondosas com o próximo (ou tentam) e esforçam uma alegria e amor com pessoas que passaram o ano inteiro a dar facadas atrás das costas, só porque 'hoje a família reúne-se'... comecei a reparar em como as pessoas sabem ser hipócritas, em como sorriem e conversam com aquela tia que odeiam a noite toda mas depois empurram os outros em filas intermináveis nas lojas sem pensar que elas também querem se despachar. O Natal foi perdendo a magia e tal como o Dia dos Namorados, a maioria das pessoas só pensa no que vai dar ás pessoas e não em realmente dar-lhes algo o ano inteiro, nem que seja o respeito por ela. E ao crescer, vou percebendo que o Natal por vezes não passa dum fantoche usado pelo mundo para meter dinheiro nas carteiras e soltar um bocado o peso da consciência de ser egoísta e maldoso o ano inteiro.

Ana Isabel

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Querido diário:
Hoje, acordei ás 09:30 e fui tomar o pequeno-almoço:torradas e um copo de leite, depois fui arranjar-me e fui ver televisão. quando chegou a hora de almoço fui com a minha prima almoçar a Lisboa e ficamos por lá a tarde toda: fizemos compras de natal, conversámos, fomos ao cinema ver um filme e depois ás 18:00 fomos para casa.
Quando cheguei a casa, tive de ajudar a minha mãe na cozinha, pois íamos ter visitas para o jantar.quando as visitas começaram a chegar, fiquei  muito feliz pois gosto de ter a casa cheia e porque já não via as visitas há muito tempo.
Há medida que as visitas chegavam, via a minha árvore de natal cada vez mais cheia de prendas e cada vez ia ficando com mais vontade que chegasse o natal, para abrir aquelas prendas todas.
No fim do jantar vimos todos um filme na sala e perto da meia-noite as visitas foram-se embora.
Eu como já estava cansada, também me fui deitar .mas antes de adormecer aproveitei um bocadinho para escrever este dia que quero de certeza recordar.

                                                                                                                                     meguei

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Memórias Natalícias

Faltam exatamente 9 dias para o dia de Natal, o que me fez lembrar de um episódio bastante marcante que ocorreu na minha vida na noite de Natal.
Deveria eu ter 4 anos, era a única criança da família, portanto grande parte das atenções estavam centradas em mim.
Estava em casa dos meus avós com toda a família como de costume, tínhamos a tradição de abrir as prendas apenas à meia-noite, no entanto não eram só as prendas que me adoçavam o sentido: as luzes da árvore, o cheiro dos doces, o lindo presépio que a minha avó ainda faz! À medida que as horas passavam mais entusiasmada eu ficava para abrir as prendas...
Lembro-me que na altura acreditava no Pai Natal, tal como todas as crianças da minha idade e nem queria acreditar quando vi essa figura a entrar pela sala. Admito ter ficado um pouco assustada, não era habitual ter o Pai Natal na sala a entregar-me as prendas, fiquei mesmo sem reação!
Só alguns anos mais tarde é que percebi que o Pai Natal não é real, e que naquele ano o meu tio vestiu um fato vermelho e pôs uns óculos de ski apenas para me fazer feliz, e aquele foi um dos natais que mais me marcou.
Infelizmente este ano o Natal não vai ser como de costume, não vamos estar em família pois o meu tio em princípio vai estar no hospital para fazer um transplante de medula, assim vou apenas relembrar as memórias natalícias que mais me marcaram ao longo destes anos.

A Escritora Desconhecida

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014



15 de Dezembro de 2014


  Querido diário.
  Hoje tive um dia muito longo. primeiro fui á escola e foi a mesma coisa de sempre. Tive de fazer uma série de coisas aborrecidas. Fiz um teste e tive apresentar trabalhos de casa que não fiz em casa, mas sim no corredor da escola.
  Depois das aulas vim para casa almoçar, vi uma filme de comédia e fiz uma sesta.
  De seguida levantei-me, fui apanhar o comboio, sem bilhete, porque ainda não tenho passe. Fui treinar, cheguei atrasado como sempre.
  Tive que correr 20 minutos, fiz alguns alongamentos e depois fiz 5 séries de 1000 metros para o tempo de 2 minutos e 50 segundos.
  Depois como já e habitual voltei a apanhar o comboio de regresso a casa, sempre atento ao revisor. Cheguei muito cansado, tomei banho fui jantar e vi  televisão. E aqui estou eu a relatar-te o meu dia e a questionar-me como é que ira ser o meu futuro. Será que irá valer a pena tudo o que fiz hoje?    
  





                                                                                                                         

domingo, 14 de dezembro de 2014

Hoje tive de acordar cedo. Fui ver o jogo de um amigo meu já que ele pediu que eu fosse. E não é que ele perdeu 1-0, acordei cedo para nada. Mas o melhor ficou para o fim, o meu grande Benfica ganhou ao porto por duas bolas a zero. isso sim traz felicidade.

Hércules

sábado, 13 de dezembro de 2014

Era véspera de natal , era de noite e eu estava super animada , tal como era normal numa criança de quatro anos. A árvore de natal estava montada na sala , enfeitada com várias cores e luzes brilhantes que iluminavam toda a divisão e espalhavam a alegria por toda a casa. Eu estava entusiasmada e não conseguia parar de correr pela casa , queria apanhar o pai natal,  queria ficar acordada para o ver, essa intenção foi cortada pela minha mãe quando me mandou para a cama, ela dizia que o pai natal apenas iria aparecer se eu dormisse , se eu fosse uma boa menina. Tenho saudades da ingenuidade de ser criança , tudo é alegre e mágico. Quando acordei corri para a lareira e ali estavam as prendas perfeitamente arrumadas debaixo da chaminé. Tinham aparecido com por magia. Reunimo-nos os quatro na sala para distribuir os presentes. Lembro-me que recebi uns brincos de ouro com um detalho azul , eram simplesmente lindos, andei com eles toda a minha infância , nunca os queria tirar, pergunto-me agora onde estarão.
Pergunto-me também como o natal se tornou tão diferente em tão pouco tempo. Onde está aquela sala cheia de magia ? A minha alegria inocente ? Onde estão os quatro elementos que se encontravam naquela sala ?
Tudo parece tão diferente do que era antes. A casa , a cidade , os elementos com quem se celebra esta ocasião… tudo isso mudou. Pelo menos a alegria e a magia permaneceram. Espero que nunca desapareçam.

Jára

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Ainda me lembro como se fosse ontem, sinceramente não é uma boa memória, no sentido de me ter magoado fisicamente e psicologicamente (já estava a pensar nas consequências que ia ter, sou um bocado pessimista). Foi há cerca de 4 anos e nunca irei esquecer.
Então, estava eu pronta e entusiasmada para um grande fim-de-semana com os meus colegas, estávamos em visita de estudo e o destino era a Serra da Estrela e outros locais que lá pertenciam.
Pus-me no autocarro como todos os outros e fomos a caminho. Ao longo de várias horas, fizemos algumas paragens para comer e ir à casa de banho, no autocarro, dormíamos, cantávamos, ouvíamos música, pronto, coisas para entreter…
Chegámos ao nosso destino e fomos descansar. No dia seguinte demos vários passeios pela cidade, visitámos o Museu do Pão e mais para a tarde fomos à Serra, demorou um bocado a chegar lá porque o autocarro ia devagar e a Serra é muito alta. Não estava a nevar mas havia neve por todo o lado, ficámos lá algum tempo a explorar, brincar com a neve, tirar fotos, falar, etc.

No último dia, supostamente éramos para ir para casa depois do almoço, e como ainda não estava pronto, fomos lá fora dar voltas e nesse momento eu saltei uma pequena vedação e caí… Desmaiei por dor durante alguns segundos e pensava que estava tudo bem, mas havia qualquer coisa a impedir-me de levantar, olhei para a minha perna e vi que que o meu joelho não estava no sítio. Foi horrível e entrei logo em pânico! Os meus colegas foram pedir ajuda e chamaram os professores, e eles de seguida chamaram a ambulância. No caminho estava com muito medo mas acalmaram-me, até correu tudo bem e não foi como eu estava à espera. Depois de muitas horas de tratamento, meteram-me dentro do autocarro com a perna em gesso e fomos finalmente para Lisboa, e por tudo isto, chegámos por volta das dez da noite a casa.

IAVM

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Fez em Abril, um ano que aconteceu algo que me põe bastante em baixo. Posso mesmo dizer, que foi o pior mês da minha vida. Foi quando morreu a minha gata. Nunca pensei, que um animal ficasse marcado na minha vida, ainda hoje me lembro de a minha mãe chegar a casa com uma coisinha pequenina nas mãos a miar. Foi passando os dias, meses, anos, e aquela coisinha pequenina ficou gordinha e maior. Nove anos de grande alegria com aquela gata mas depois, aconteceu o inesperado. Ao chegar a casa vindo da escola, reparo que a minha gata estava estranha, demasiado sonolenta então ligo à minha mãe e ela leva-a ao veterinário. Depois de vários exames, eles vão ter com a minha mãe e dizem que a minha gata tinha cancro na pele e que se ia espalhar pelo corpo todo. Passado um mês, vimos que apesar da medicação não há melhorias, decidimos pedir a opinião ao veterinário e eles disseram que ela estava muito mal e que o melhor para ela não sofrer mais era a eutanásia. Assim o fizemos.
Sinceramente, não me arrependo da escolha feita, pois foi o melhor para ela. Sinto muita mas muita falta dela, quando vejo vídeos de gatos fico logo emocionado, quando vou ao centro comercial e há aquelas lojas de animais e vejo os gatinhos nas montras a dormirem fico as lágrimas nos olhos, há noites em que há tempo para pensar em tudo e a maior parte das vezes, penso nela, nas brincadeiras que tinha com ela, quando ela fazia asneiras, tudo...

Badjoras

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Há memórias que permanecem connosco ao longo dos anos. Umas fazem-nos chorar outras sorrir, às vezes os dois, são lembranças que nos envolvem nas boas ou más recordações do passado. São episódios que, de alguma forma, nos marcam.
Lembro-me, como se tivesse sido há pouco tempo, que num dia de calor primaveril quando tinha por volta dos meus cinco anos, num fim-de-semana, os meus tios me levaram a mim e no meu irmão a dar um passeio.
Eles moravam em Oeiras, por isso, depois do almoço, a minha tia sugeriu que fôssemos caminhar um pouco à praia para que eu pudesse usar os patins que tinha herdado do meu irmão, e para que o meu irmão pudesse estrear o seu skate.
Fomos para o paredão, onde percebemos que inúmeras pessoas tinham tido a mesma ideia que nós. Depois de algum tempo, o meu irmão cansou-se de andar (ou pelos menos de tentar fazê-lo) no skate. Então, pedi-lhe que mo emprestasse, tirei os meus patins, e (como tinha uma grande falta de equilíbrio) pus-me de joelhos no skate, e com as mãos no chão dava balanço para andar. Passava entre as pessoas esquivando-me dos demais exibindo um sorriso meio atrapalhado quando ia contra alguém e, de vez em quando, olhava para trás para não me afastar dos meus tios. Assim que o meu irmão me parou, fiquei um pouco triste, pois estava a passar um bom bocado. Porém, tive que aguentar, afinal, não era meu.

Mais tarde, fomos comer um gelado, significava que estava na hora de ir para casa. Foi uma das últimas vezes que estive como os meus tios antes de partirem para outro país.

Violeta
Foi dia 6 de Setembro, um dos dias mais marcantes na minha vida.


Foi o dia em que decorreu a demonstração da DC Skateboarding no Skatepark das Gerações, em Cascais. Foram lá skater’s profissionais americanos patrocinados pela marca DC que todos os skater’s como eu desejavam ver ao vivo, tal como o Wes Kremer (um dos meus skater’s favoritos), Matt Miller, Chris Cole, Davis Torgerson, Josef Scott Jatta, e o Tristan Funkhouser.
Na demonstração deram grandes toques e tava um ambiente muito animado no skatepark.
Foi um grande dia porque finalmente consegui ver um dos meus skater’s favoritos ao vivo, o Wes. É de certeza uma grande memória que irá ficar para sempre na minha mente.


RZA.



Nota – Desculpem o atraso do texto (devia ter sido publicado ontem), mas já aqui está.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Lisboa,8 de Dezembro de 2014
Querida avó,
O Natal está mesmo aí, estava a ver que nunca mais chegava. Espero que te encontres bem. Mais uma semana e já estou aí para pôr-mos a conversa em dia, trocarmos sorrisos e gargalhadas. Parece que já sinto o cheirinho dos seus doces e bolos e não me sai da cabeça aqueles grandes jantares com a família toda reunida. Pelo que tenho ouvido nas notícias já sei que aí, em Viana do Castelo, deve estar um frio de não aguentar, pelo que vou ter que levar mesmo muita roupa quente.
Até lá recebe um beijo e um abraço,
Do teu neto


Pinguinzão Ninja

domingo, 7 de dezembro de 2014

                  O MEU NASCIMENTO


Foi em Julho de 1999 que tudo aconteceu, já passaram 15 anos e alguns meses.

Eram 7:00h da manhã quando a minha mãe foi para o hospital, o meu pai com a pressa e com o nervosismo ultrapassou dos limites de velocidade, de seguida foi interceptado pela polícia, ao contar o que se passava estes deixaram-no passar e ainda nos fizeram escolta policial até ao hospital. Nasci na Maternidade Alfredo da Costa, mais conhecida por MAC, às 13:15h da tarde quando nasci tinha 2,705kg e 47cm. Foi o segundo melhor momento da vida dos meus pais. Estava desesperada para conhecer o mundo real que já enfrento há 15 anos, com algumas tristezas e principalmente com muitas alegrias.



                                                                                                                                    Luar

 
 
Domingo, 7 de Dezembro de 2014

Querido diário,

   Hoje está um belo dia para ficar no sofá a ver um filme com uma mantinha bem quentinha, pois está um frio de rachar não apetece-me fazer nada.
   Normalmente este dia tem por norma ser secante, dado que no dia seguinte é segunda-feira, mas hoje não vai ser tão secante só porque amanhã não é preciso acordar cedo já que amanhã não há escola pois é feriado vai saber mesmo bem ficar em casa num dia em que provavelmente irá fazer frio. Não é que eu não goste da escola mas chega a um certo ponto em que fico cansada de fazer sempre a mesma rotina diária.

Europa Park

  Hoje não é o meu dia de partilhar um episódio marcante que tenha acontecido na minha vida, mas só hoje tive oportunidade de o fazer. 
  Vou falar de uma memória que há muito me deixou com vontade de a viver outra vez. E sempre me vai deixar com vontade para isso. Vou falar da ultima vez que fui à Alemanha ver a minha familia. Bem, vou falar deste episódio porque é um dos meus momentos mais preferidos de relembrar. Já foi a alguns anos que fui lá, era pequena, e tinhamos ido ao Europa Park, que é um parque de diversões que eu adorei e adoro ir, quase que é melhor que a Disney World. É das minhas memórias preferidas, porque sempre adorei montanhas russas, e é neste parque que se encontram as melhores que já andei. E sempre que me lembro da sensação de estar numa montanha russa deixa-me triste por não puder passar a vida neste tipo de parques de diversões. 



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Avô,

       Como tens andado ? Está tudo bem por aí ? Por aqui tem dias mas não precisas de te preocupar.
Lembro-me de ti todos os dias e hoje decidi escrever-te uma carta embora saiba que tu não a vais receber mas, fico-me pela ilusão, pelo sonho de que estas palavras cheguem a ti.
       Tenho tantas saudades tuas, saudades de quando brincavas comigo, de quando me levavas a passear, me contavas as tuas histórias e de quando me penteavas antes de sair de casa, espero que te lembres destes momentos com tanta saudade quanto eu. Foste sem dúvida a pessoa mais alegre que conheci, alegria essa que hoje me faz falta pois não imaginas o quanto custa não te ter aqui.
      Desculpa, desculpa não me ter despedido de ti, desculpa não te ter dado a atenção que devia naqueles últimos tempos, acredita que se eu pudesse voltava atrás no tempo só para estar contigo uma última vez, abraçar-te e dizer o quanto te amo. Ficou tanto por dizer ...
       A avó não tem andado bem ultimamente, estive com ela há bocado e ao despedir-me dela abracei-a, tenho tanto medo de a perder como te perdi a ti.
       Um dia voltaremos a encontrar-nos avô, amo-te imenso.
                                                                                                                     A tua neta


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Quarta-Feira, 3 De Novembro

Hoje o dia começou como todos os outros, mas acabou de uma maneira que me deixou perdida.
Começou como todos os outros, arranjar-me, comer (acabei por trocar a taça com o leite, e meter o pacote de leite no microondas e a taça no frigorifico, só dando pelo erro quando ouvi a minha mãe gritar perguntando o motivo pelo qual a minha taça estava no frigorifico). Acabei por sair de casa mais cedo do que deveria pois tinha um teste a primeira hora que me correu pessimamente). O resto da manhã correu normal, tirando um incidente ou outro.
Não posso dizer o mesmo da minha tarde, podes não acreditar mas voltei a vê-lo, sim a ele, ele estava lá, podes não acreditar mas era mesmo ele… aliás ele falou comigo, apesar de todo o tempo que passou, ele falou comigo … Assim que o vi senti-me perdida, aliás ainda sinto. Acho que agora vou estar perdida durante algum tempo, perdida nas nossas memórias, perdida em todas as vezes que lutamos por uma amizade, perdida em algo que não quero perder. Não o quero perder, mas também não me quero perder a mim de novo… Não sei se há algo como o destino, mas deve haver porque cerca de um mês depois de lhe escrever uma carta, que não foi entregue, ele voltou. Sem uma explicação apenas voltou … E, eu, fico como sempre, perdida mas sei que não quero cometer o mesmo erro que já cometi, não me quero afogar nas nossas memórias, quero construir novas. Quero provar que a nossa amizade ainda não foi destruída.

E, no fim de tudo, o dia terminou exactamente como não deveria terminar, comigo perdida a escrever em frente a um computador.


Espelho

terça-feira, 2 de dezembro de 2014




30 de Novembro, domingo 

Este fim de semana foi especial, passei-o em família na Serra da Estrela. Pela primeira vez fui à Serra da Estrela e encantei-me com a neve, fui com os meus pais e com a minha irmã. Saímos no sábado de manhã, ainda o sol não tinha nascido. Quando chegamos a estrada estava cortada. Tivemos de esperar duas horas para conseguirmos subir, aproveitámos esse tempo para ir a uma pastelaria artesanal, tomarmos um pequeno almoço delicioso, comi um pão caseiro com manteiga a derreter e com fiambre, inesquecível, (o queijinho, pão Centeio do Sabugueiro, broa serrana, requeijão, presunto e não me esqueço da deliciosa torrada barrada com mel …).

Depois como havia muita neve fizemos um boneco, mas faltava-nos a cenoura para fazer o nariz, não conseguimos acabar a cabeça porque entretanto mandaram-nos prosseguir o caminho.

Chegámos ao hotel, tinha uma vista espetacular, via-se a serra toda coberta de neve. Era muito confortável, pousámos as malas e fomos para a neve, fizemos esqui, snowboard e patins na neve, até anoitecer. Foi um dia inesquecível!

À noite acendemos a lareira, pois estava um frio de rachar e acabamos por adormecer com o cansaço.

No dia seguinte, acordamos com um sol radioso, fomos visitar alguns lugares (ICN - Parque Natural da Serra da Estrela, Torre que simboliza o ponto mais alto de Portugal, Lagoa Comprida, a maior das lagoas da Serra que tem por finalidade a produção de energia elétrica), e almoçamos, foi um verdadeiro almoço de beirão.

À tarde de regresso a casa, paramos para apreciamos alguns pontos turísticos e comprar uns presentes para os familiares, no edifício da Torre, à disposição de quem visita este esplêndido local, falo de lojas que oferecem produtos regionais, como o famoso Queijo da Serra, o mel, o pão, os enchidos e o artesanato variado.


Filipa Costa



Mel da Serra da Estrela

Produtos Regionais

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

  Segunda-feira, 1 de Dezembro
  O dia começou como outro qualquer, levantar-me cedo e a custo da cama para voltar para a escola, meter os livros à pressa para dentro da mala à medida que desço as escadas a correr a caminho da garagem, onde está o meu pai já pronto a levar-me para a escola.
  Chego à escola, saio do carro ainda a ajeitar o casaco que me atrapalha à medida que tento tirar o cartão que os contínuos tanto insistem para apresentar.
   Depois de ter todas as aulas, sinto-me aliviada por poder dizer que vou para casa. Apresso-me a chegar a chegar a casa, sinto uma necessidade imensa de vestir o pijama e pôr-me à vontade, poder relaxar e dizer que se passou mais um dia. O que me resta agora é ir dormir e de manhã voltar a repetir esta rotina que se torna exaustiva.


Lírios