quinta-feira, 29 de janeiro de 2015


  Memórias , é o que guardo e relembro com muita emoção .
 Alguém que nos dias de hoje eu lembro vezes e vezes sem conta , é o meu avô. Grande pessoa e também um grande homem . O meu avô era exigente , trabalhador ,determinado e justo, normal visto que nos tempos dele tudo era diferente . Nada ligado às tecnologias , nem às nossas "Modernices".
Lembro me de tudo como se fosse ontem, brincadeiras , conversas e até histórias , algo que recordo com muita emoção . O meu avô para mim foi e para sempre será um exemplo de homem, e não há mais ninguém no mundo que eu queira agradar que não seja ele (tirando a minha mãe).
No dia 17 de Maio de 2012 recebi a triste chamada de que ele tinha falecido . Senti me mal , senti  como se tudo o resto não fizesse o mínimo sentido , sabendo que ele já estava muito doente sempre pensei que ele viveria muito mais tempo. O impacto foi imenso mas passando umas horas pensei realmente que era o melhor , acho que não iria aguentar vê-lo acamado , a descambar dia após dia , francamente isso era algo que não me iria confortar . No entanto sei que no céu ele está , e de certeza que está a ter a paz que sempre mereceu . O que mais me confortou foi as condolências do meu avô em que dizia , "Parti para uma nova viagem. Deixo os melhores momentos , que vivemos juntos . Recordar é um dom da vida , viver é o sentido da morte . Vive e sê feliz por mim , na graça de Deus".
Salvador 1938 - 2012


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Olá diário, hoje é a primeira vez que escrevo aqui.
Na minha opinião é muito bom ter um caderno onde eu possa escrever todas as minhas coisas sem que ninguem saiba, mas para que serve escrever um diario se ninguem o vai ler?
Sempre tive esta questao...
Hoje meu dia foi normal, fui á escola, almoçei em casa, e depois fui para o ginasio.
Tenho que ir, a minha mae esta-me a chamar para ir jantar, até amanha.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O último dia

        No caminho para a escola, para o meu último dia de aulas, observava atentamente os lugares por que passara todos os dias durante os últimos três anos. Queria despedir-me da Rua das Árvores, do túnel e da pastelaria da Sra. Gorda, como lhe chamávamos. Quando cheguei, deparei-me com o palco improvisado. Eu ia cantar em frente à escola toda! Pelo menos não me iriam ver no ano seguinte... Olhei para os meus colegas expectantes pela nossa participação e apercebi-me de que iria ser uma das últimas vezes que estaríamos juntos. Ia mudar de escola e não só seria um novo ambiente, como sabia que muitas das amizades perder-se-iam. Nem tive tempo para deprimir porque ouvi a anunciarem a minha turma minutos depois e fomos para o palco. À minha frente, estavam dois microfones e uma quantidade enorme de olhos postos em mim. Senti um friozinho na barriga e a garganta seca. Os meus colegas começaram a tocar “About a Girl” dos Nirvana e eu cantei… no microfone que estava desligado. Um dos meus momentos mais embaraçosos. Eles recomeçaram e, desta vez, ouvi a minha voz nas colunas espalhadas pela escola. Perdi-me na música e aproveitei o momento. Descobri aquilo que queria fazer na minha vida! Seguiu-se uma despedida deprimente. 
A Nuvem
Querido Diário

Hoje esta um dia muito triste, negro , cinzento e chuvoso...
Ainda não sei o que vou fazer hoje mas provavelmente não vou sair de casa...
Que seca...Provavelmente vou ver um filme com os meus pais e á noite... ainda não sei o que vou fazer...
Os meus pais estão me a chamar vou ver o que eles querem, daqui a um mês volto a escrever até lá fica bem diário.






                                                                                                                        Autor: Bernie

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Querido H,

Há quanto tempo! Há muito que não falávamos. Não faço ideia a última vez que te vi ou que falámos, mas prefiro lembrar-me dos poucos momentos que me lembro de nos ver juntos. Tempos bem recentes até, que ainda tenho a vida pela frente, mas bem longes. Longes em espaço, tempo, situação. Na verdade até estás bem perto de mim, vejo-te quase todos os dias, mas é raro o dia em que falamos. Falar a sério, uma conversa com mais de 2 falas. Nunca sei o que te dizer também, sinceramente, mas acho rídiculo, que nós, que gostamos de falar de tudo e todos, não arrumemos um assunto por mais idiota que seja. Conversas idiotas são boas. Apesar deste silêncio perturbador, não me passas despercebido e vou observando-te, o teu dia-a-dia e os teus passos. Como a pessoa que vês todos os dias no comboio, mas também como aquele teu grande amigo com quem tanto falas. A pessoa que eras e a pessoa que és. Lembro-me perfeitamente do quão eras importante para mim, das nossas brincadeiras e de todos dizerem que éramos super parecidos. Lembras-te da aranha? E das tuas alcunhas? Nem sempre estavas lá, mas ficavas, percebes? Tenho saudades tuas. Do tal 'eras'. Hoje, parece que não existe mais, como se nunca tivesse existido. Não sei se te tornaste uma pessoa diferente ou fui eu que te passei a ver com outros olhos. Não sei se merecias o meu perdão, mas as memórias nunca vão embora. Tornámo-nos pessoas diferentes, em que uma simples conversa de "como foi o teu dia" já é uma novidade. Não sei se é de ser fria ou de seres tu mesmo, mas não consigo me esforçar um mínimo para fazer voltar tudo ao normal. E tu também não, porque apesar de notar o teu esforço, as atitudes certas valem mais do que todas as palavras. E só gostava que mudasses as tuas e fizesses com que a minha mente fosse mais forte que as memórias.

Com um beijo da "Kita"

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

22 Novembro 2014

O que é que conta mais, a felicidade ou o dinheiro? Eu não sei, apesar de estes dependerem um pouco um do outro na verdade. Mas considero-me uma pessoa que não liga muito a bens materiais, faço a minha própria felicidade independentemente do dinheiro ou a falta dele. Porém tenho sempre as minhas dúvidas; o que é que os outros preferem? Serei eu o único diferente nesta história? Volto a dizer que não sei, não sei e não sei. Mas estou bem assim e é assim quero ser: feliz.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

22 de Março de 2010

Hoje o meu dia não podia ter corrido de uma maneira pior. Sinto-me insignificante e importante ao mesmo tempo. Não entendo. Muitas vezes não nos apercebemos do quão significantes para os outros são as decisões ou as atitudes que mais simples nos parecem vistas a partir do nosso ponto de vista. Não quero saber como os outros me vêm, até tenho medo de pensar nisso na verdade. Já cá não escrevia há algum tempo, mas voltarei brevemente. Vou tomar um chá e ver se consigo adormecer.

Memórias

Ainda me lembro como se fosse ontem, foi das melhores memórias que eu já tive, tinha 6 anos.
Então, estava eu entusiasmada e também um pouco nervosa para o primeiro dia de aulas, com a primeira professora e os meus novos colegas. Estava a sair de casa com a minha mãe pronta para o começo de uma nova etapa da minha vida.
 Entrei no carro e fomos (eu e a minha mãe) a caminho, quando lá cheguei a minha mãe apresentou me a contínua, a minha professora e a escola onde eu ia ficar durante 4 longos anos, comecei a falar com os colegas novos e a professora explicou-nos a função da escola, ao fim de um tempo comecei a explorar a nova escola, a brincar, falar, correr, com os meus novos amiguinhos, tudo o que uma criança faz .
No fim do dia, a minha mãe foi-me buscar, e eu já cansada depois de tanta adrenalina que foi aquela dia, disse-lhe que tinha adorado, e que tinha sido um dia espectacular como nunca havia sido antes .
Foi um dos melhores dias que eu passei na vida e ainda hoje me vem à cabeça o quanto eu era feliz naquela altura por ter vontade de ir para a escola.
                                                                                                                   mariana sofia :)

                                                                       (p.s : peço desculpa pelo atraso de dois dias na publicação)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

23 de janeiro de 2014

Assunto: pedido de mudança de posto

Exmo senhor coronel,

Venho por este meio solicitar a vossa excelência o pedido de mudança de posto por motivos tais como:
- mudança de residência 
- problemas de saúde de um familiar
Solicitava que me destacassem para o posto de Coimbra, por ser o mais próximo da minha área de residencia é assim poderia cuidar do meu familiar com problemas de saúde.
Fico agradecida por esta oportunidade e também a que me deu há 2 anos , com a admissão nesta profissão.

Atenciosamente 

    
                                                                                                                KaTaPara6

sábado, 17 de janeiro de 2015

Lembro-me do ano 2004,  eu tinha 5 anos, nessa altura, para mim tudo fazia sentido ,era como se fosse um conto de fadas.
Acreditava na fada dos dentes, no pai natal, no coelho da páscoa...  mas ao passar dos anos apercebi-me que tudo isto era fantasia, afinal não havia ninguém a pôr as prendas na árvore de natal, nem havia fadas mágicas, afinal os meus sonhos tinham sido destruídos, quando realmente soube que não existia nada disso.
Agora que cresci penso :”porque é que afinal não existia fadas?”, “será que é só para enganar as crianças?”.
Ainda não percebi o porquê de fazer as crianças acreditar numa coisa que , ao passar dos anos, tudo será mentira.
Será que querem destruir os sonhos das crianças? Isso é uma pergunta que provavelmente nunca ninguém vai ter a resposta mas até lá as crianças vão acreditando em princesas e príncipes encantados.
 
                                                                                                                                                                                                 Meguie

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Londres, 6 de Março de 2020
Meu querido:

 Não sei bem o motivo de te estar a escrever esta carta, mas preciso de tirar algumas coisas da minha cabeça e tenho esperança que isto me ajude.
 Sei que já passaram dois anos desde que vim viver para Londres, e que a nossa relação terminou pouco tempo depois de ter tomado essa decisão.
 Ultimamente tenho me lembrado bastante de como tudo começou, na escola tínhamos alguns amigos em comum e por isso começámos a passar bastante tempo juntos. Aos poucos a nossa timidez foi passando e a nossa amizade foi crescendo até se tornar em algo mais. 
 Eras um rapaz simpático com toda a gente, e a tua beleza, tanto interior como exterior, atraía a atenção de muitas raparigas, o que me deixava bastante desconfortável, mas com o tempo percebi que era algo desnecessário.
 Lembro-me perfeitamente, como se fosse ontem, de grande parte do tempo que passámos juntos, o dia em que me pediste em namoro, o dia em que te apresentei aos meus pais, o último dia de aulas do 12° ano, o primeiro dia de aulas na universidade, o dia em que vim para Londres... e o dia em que tudo acabou.
 Mas a verdade é que crescemos juntos, aprendemos a conciliar as nossas diferenças, aprendemos a lidar com o feitio um do outro, mas acima de tudo fizeste de mim uma pessoa melhor, e fizeste com que desse um novo significado à palavra "amor".
 Foi difícil sabes? A nossa separação fez me sentir como nunca me tinha sentido antes, pois ao perder-te perdi uma grande parte de mim. Mas será que a culpa foi toda minha? Faço esta pergunta a mim mesma todos os dias desde a nossa separação, e ainda não consegui encontrar a resposta.
 Espero que entendas que a minha intenção nunca foi magoar-te e que tudo o que fiz foi por te amar, e que talvez um dia me consigas perdoar.
 Em breve estarei em Portugal para visitar a minha família, talvez pudéssemos ir tomar um café, pôr a conversa em dia... 
 Aguardo ansiosamente a tua resposta.

A Escritora Desconhecida 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

            Eu lembro-medo meu avô, era uma óptima pessoa. Eu, com nove anos, lembro-me de lhe pedir dinheiro para ir comprar rebuçados. Lembro-me dele gritar comigo, mas o pouco tempo que ficava com ele, era muito divertido. Via-o a piscar o olho ás raparigas mais novas, ele sempre gostou disso.
             Quando o meu avô morreu, eu estava na casa da minha avó e quando ouvi a notícia, fiquei muito triste, claro, mas não mostrei qualquer tipo de emoção, fiquei ainda mais triste quando soube que ele se suicidou.
             No dia seguinte, fui a casa dele e, mal entrei na porta, vi o caixão castanho claro.     Lembro-me de o ver deitado, com uma ligadura na cabeça e de ver a minha tia e o meu pai a chorar, nunca tinha visto tal coisa! Eu, claro, não mostrei qualquer tipo de emoção.
             Passado numa hora, ele foi levado para o carro, e atrás ia um mar de gente. Foi a única altura que eu chorei, percebi então que ele se foi e já não volta.  
                 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Era o ano de 2009 e o cineteatro estava cheio , todas aquelas pessoas estavam lá para nos ouvir cantar. A musica era alta , feita apenas com as nossas vozes em coro, era uma musica de natal. Vi a minha mãe no fundo da sala , lembro-me como me senti feliz por a ver , não era costume estar presente naquele tipo de eventos. Há medida que projectava a minha voz comecei a olhar à minha volta , para os meus colegas e amigos de infância. Foi nesse momento que me apercebi que nunca mais os voltaria a ver, um estranho sentimento de tristeza misturada com alegria invadiu a minha alma.
Os amigos já tinham ficado para trás e a casa estava prestes a ficar também. Tentei absorver o maior numero de memorias possíveis daquele lugar, como as vezes que eu jogava à bola com o meu irmão mesmo dentro de casa, os nossos animais de estimação que com o tempo tinham partido, as festas de aniversario e outras ocasiões quando a família vinha de tão longe apenas para estar connosco, eram milhares as recordações , todas elas reconfortantes, mesmo as tristes.
O facto de entrar numa nova escola foi o mais difícil e foi quando as saudades me atingiram , saudades dos meus colegas , da minha antiga escola , das ruas calmas da pequena cidade , tudo… Naquele novo lugar as pessoas não eram aquilo que aparentavam ser , eram maus e ridículos aos meus olhos , talvez fosse a dor da distancia a falar mais alto.

Os anos passaram e agora em 2015 as saudades ainda permanecem, mas com menos intensidade. Não voltei à pequena cidade , pretendo voltar, talvez um dia. Por enquanto estou feliz. Mudar foi o melhor, e penso que me modifiquei com isso. Como a minha vida podia ser diferente neste momento se não fosse por um simples acontecimento. 

Jára 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Lisboa, 12 de Janeiro de 2015

Prezado Senhor,

Venho por este meio, informar e apresentar o meu pedido de demissão do cargo que ocupo nesta empresa desde 2004.
Os motivos que me levaram a pedir demissão são estritamente pessoais.
Quero agradecer todas as oportunidades que me deu e a consideração na qual fui tratada por todos os funcionários e diretores deste emprego.
Solicito, ainda, se possível, a dispensa do cumprimento do aviso prévio, encerrando-se o contrato do trabalho o mais depressa possível.

Atenciosamente, 

                                               IAVM

domingo, 11 de janeiro de 2015

Querido irmão,

Estou a mandar-te esta carta para dizer que está tudo bem aqui em Paris, estou me a divertir muito aqui com os meus amigos.
Espero que a família esteja bem, que a avó ainda esteja para as curvas, que a Fofinha tenha se portado bem e que esteja tudo bem na tua tropa e nos trabalhos dos pais! 
 Vou tentar na sexta ir aí fazer uma surpresa aos pais e levo um prenda para ti.

Vá um grande abraço, manda beijinhos á mãe e ao pai.


                      
                                                                                                            Igor Ramalho

sábado, 10 de janeiro de 2015

Paris, 28 Junho de 2017

Querida tia Lúcia,

Esta é a terceira carta do meu InterRail pela Europa. Desta vez estou em Paris, por pouco tempo. Estamos agora a acabar de arrumar as coisas para partirmos.

Encontrámos um pequeno hostel nos arredores de Paris, o que, definitivamente nos facilitou a vida. Andámos essencialmente de transportes e a pé no centro da cidade, que nos deu a hipótese de observá-la e aproveitá-la melhor. É ainda melhor do que aquilo que me descrevias quando pequena.

O mais difícil foi a comunicação, sabes que o meu francês não é o melhor. Felizmente temos o Duarte e a Andreia, que nos ajudaram sempre nesta parte.

Percorremos Paris de norte a sul. Subimos à Torre Eiffel, fomos ao Museu do Louvre, ao Arco do Triunfo, à Basílica de Sacré Coeur, à Catedral de Notre-Dame e tanto mais. Andámos tanto, que rompi as sapatilhas que comprámos no Porto há uns dois anos. Tenho tantas histórias para te contar das nossas aventuras e desventuras típicas de viagens com amigos.

Agora tenho de ir aos correios enviar esta carta. Como sempre, envio também um postal da cidade, embora esta, tu já conheças.
Assim que puder dou notícias.
Violeta


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Carta

Exmo. Fábio Oliveira,

Vimos por este meio informar que o Sr.Fábio foi oficialmente o vencedor do nosso concurso de oferecer patrocínios a jovens novos talentos. Por isso a partir de agora, está patrocinado pela nossa marca : Nike Skateboards.
Vimos o seu vídeo de skate e gostámos imenso do seu estilo em cima do skate e também apreciámos muito o seu "leque" de truques.
Irá receber o seu primeiro pack de material da nossa marca daqui a 7 dias, irá receber um pack mensalmente.



Nike Skateboards Portugal, Rua da Prata, Lisboa Nº64

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


    Ainda lembro-me como era o Natal há 4/ 5 anos atrás parece que com o passar dos anos as pessoas ligam cada vez menos ao Natal, talvez porque já não seja a  mesma coisa.
    Lembro-me que quando eu tinha uns 9 anos, recebia mais presentes do que agora. Mas o mais importante não são os presentes mas sim estar a família toda reunida pois há pessoas por toda a parte do mundo que passam o Natal e o Ano Novo nas ruas sozinhas sem família.
    Espero que 2015 seja melhor que 2014 não que tenha-me corrido mau de todo mas espero que 2015 corra melhor.






terça-feira, 6 de janeiro de 2015

31 Dezembro 2014

Querido Diário
Hoje tive um dia fantástico, foi o dia em que passámos para 2015, é estranho saber que nunca mais iremos voltar a 2014.
Hoje quando acordei fui tratar de assuntos pessoais e fui desejar um bom ano a familiares meus mais próximos. Depois fui ao shopping fazer umas compras para a passagem de ano.
Por volta das 19:00 horas eu, o meu irmao e os meus pais, fomos para os meus avós, pois era lá que iríamos passar a passagem de ano, jantámos e estivemos um pouco com eles até ás 21:30. De seguida eu e o meu irmão saímos de casa deles e fomos para Lisboa, mais propriamente para a Praça do Comércio.
Quando lá chegámos faltavam aproximadamente 30 minutos para a meia-noite, tentámos arranjar um bom lugar para conseguirmos estar perto do palco, diverti-mo-nos, cantámos, dançámos e foi tudo muito giro.
À meia-noite estivemos a ver o fogo-de-artifício que durou mais ou menos 12 minutos, quando acabou estivemos a ouvir um pouco dos Xutos & Pontapés, depois fomos para um café onde estivemos até às 03:30 da manhã, quando saímos fomos para casa.
Apesar da confusão, foi um dia fantástico com uma noite ainda melhor.

                                                                                                                         

                                                                                                                                     Luar

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Memórias

   Já passou o Natal, a passagem de ano, mas acima de tudo, ficou para trás mais um ano. 
2014 foi um ano que me trouxe muitos maus momentos, mas também alguns muito bons, o que me lembra um acontecimento que me marcou bastante, a partida da minha irmã.
   A partida dela para Inglaterra foi possivelmente a pior coisa que me recordo de me ter acontecido em 2014. No inicio do ano nem ela sabia que ia sair de casa, muito menos para o estrangeiro. Sempre fomos muito ligadas uma à outra e estávamos sempre juntas, logo, foi como se um choque acordar e não a ver, não poder estar com ela, abraçá-la. Mas foi uma coisa que a muito custo me fui habituando com o tempo.
   Sei que ela lá é feliz e para mim isso é tudo o que importa. 


 Lírios  


    Lembro-me de quando ainda saía. De quando pensava que ia levar aquela vida de festa para sempre, aquela vida despreocupada que me fazia feliz,
    Lembro-me, especialmente da passagem de ano de 2014 para 2015, quando alugámos todos ( eu e mais uns amigos ) uma casa no Bairro Alto. Éramos tantos e eu só desejava que aquela noite não tivesse fim apesar de a certa altura já não estar muito consciente, mas na verdade éramos jovens e nada importava. Ao relembrar tudo isto percebo, infelizmente, que nunca mais vou poder voltar àqueles tempos, que saudades eu tenho !
    Tudo o que eu mais desejava era voltar a ser jovem, voltar a reviver todos aqueles momentos dos quais ainda hoje relembro com grande felicidade e com um enorme brilho nos olhos, Lembro-me de tudo. Sinto-me velha.



                                                                                                                             

domingo, 4 de janeiro de 2015

Já estamos em 2015. Olho para a frente e faltam dois meses para fazer 17 anos, e em vez de ouvir os típicos: ‘’Já tens 16’’ vou passar a ouvir: ‘’já tens 17’’ daqui a algum tempo e não estou psicologicamente preparada para isso, por isso, acho que o melhor é mesmo olhar para o ano que passou. Tive vários bons momentos e um deles foi sem dúvida o nascimento da minha pequena. Quando a minha prima me ligou a contar, nem queria acreditar, tive vontade de nadar este grande oceano apenas para poder embalar a minha pequenina, posso dizer que o meu ano acabou de forma espectacular graças a minha bebé. Outro grande momento, foi o primeiro dia de aulas. Sentia-me perdida, olhava em volta e só pensava se não tinha cometido outro grande erro em ter vindo parar a este curso, mas assim que entrei na sala comecei a ter a certeza que estava no caminho certo. Se 2014 me trouxe boas memórias, as de 2015 vão ser ainda melhores e que venham os 17, acho...



Espelho

sábado, 3 de janeiro de 2015

Último fim de semana de liberdade

  Hoje não é um dia igual aos outros para mim, além de ser um sabado aparentemente normal e ser 3 de janeiro como outro dia qualquer do ano, hoje é o ultimo fim de semana das férias de Natal. Não estou preparada psicologicamente para voltar às aulas. O tempo passa tão depressa que durante as férias nem sabemos em que dia estamos, nem damos conta que o tempo vai passando à nossa frente. Andamos imenso tempo a desejar que as férias venham para podermos descansar e andar à vontade. O pior do fim das férias é retomar o ritmo da escola, levantar  cedo, fazer os trabalhos de casa, ter de estar 90 minutos fechada numa sala, basicamente é passar uma manhã ou um dia inteiro fechados num recinto sem podermos ir para onde queremos. Infelizmente, o que é bom acaba depressa. Por vezes olho para o que passou e vejo que podia ter aproveitado melhor estas três semanas, gostava de voltar atrás e vivê-las outra vez de outra forma. Mas nem tudo foi mau, estive com a minha familia e amigos, que é o que interessa mais durante esta época festiva. 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015



Nesta quadra natalícia, recordo sempre o Natal em casa dos meus avós.
O meu pai acordava-nos “ao nascer do sol”, nós saltávamos da cama sem dificuldade pois era um dia de felicidade.
Assim que lá chegávamos,  cheirava a lareira, a terra molhada e a campo.
No dia 24, acordávamos cedo para preparar a ceia de Natal. O meu avô acendia a lareira com grandes troncos de sobreiro para durar o dia inteiro, a minha avó, começava por fazer os doces: a sericaia, o bolo real, as filhoses, as azevias, os sonhos, as rabanadas e o arroz doce.
Os meus tios e primos começavam a chegar, todos juntos acabávamos por dar os últimos retoques à árvore de natal, ao presépio, finalizando por colocarmos as prendas.
A árvore era montada num canto da sala com muito espaço, pois era enorme e as prendas eram muitas.
Pelas oito horas, estávamos todos à mesa a confraternizar, era uma alegria, a mesa estava cheia de comida, o jantar durava horas, comíamos o bacalhau acompanhado com batatas cozidas, couves, cenouras e os ovos, para quem não gostasse tinha a opção do perú recheado. Após o jantar servia-se o tão esperado momento "os doces". 
À noite, saíamos à rua para ir ver a enorme fogueira, fazíamos jogos tradicionais, conversávamos com amigos e vizinhos e assávamos o chouriço.
Mais tarde, voltávamos para casa, para abrir os presentes. Era uma alegria, que não tinha palavras,  principalmente para as criança, o espírito natalício pairava no ar!
No dia seguinte  de regresso para casa, a fogueira ainda mantinha umas brasas...


Filipa Costa