«As ciências progridem,
como as técnicas, aniquilando o velho, antiquado e obsoleto. Para elas, o
passado é um cemitério, um mundo [de objetos] morto[s] e superado[s] pelas
novas descobertas e invenções.»
Llosa, Vargas (2012). A civilização do espetáculo,
p.68. Lisboa: Quetzal.
Diz-se que o
mundo está em constante mudança, mesmo que seja difícil observá-lo. Todos
instrumentos que são usados hoje em dia, dos mais simples aos mais complexos,
são na verdade derivações de modelos e ideias anteriores que agora se tornaram
possíveis de executar.
Um bom exemplo
disso, é a música e todas as diferentes formas de a ouvir. Isto é, houve discos
de vinil, cassetes, CDs e agora
consegue-se ter-lhe acesso por forma digital. Independentemente dos objetos
usados, o propósito é sempre mesmo, ouvir música. O mesmo se passa com, por
exemplo, o televisor. O televisor já emitiu apenas a preto e branco, já foi
muito largo e pesado, já teve uma antena de metal a ele ligada e agora é fino e
leve, e há até quem já não o use e o substitua por computadores.
Tal como estes
dois exemplos há muitos mais que ocorrem no dia-a-dia de cada uma das pessoas, sem
que as mesmas se apercebam, ou se o fazem, não pensam muito neles. Tal como
existe “um mundo [de objetos] morto[s] e
superado[s]”, existe um outro de objetos vivos ou a nascerem e ainda por
superar, de coisas por descobrir e de invenções ainda por inventar.
Violeta
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