sexta-feira, 10 de abril de 2015

«As ciências progridem, como as técnicas, aniquilando o velho, antiquado e obsoleto. Para elas, o passado é um cemitério, um mundo [de objetos] morto[s] e superado[s] pelas novas descobertas e invenções.» 

Llosa, Vargas (2012). A civilização do espetáculo, p.68. Lisboa: Quetzal.

 Diz-se que o mundo está em constante mudança, mesmo que seja difícil observá-lo. Todos instrumentos que são usados hoje em dia, dos mais simples aos mais complexos, são na verdade derivações de modelos e ideias anteriores que agora se tornaram possíveis de executar.
 Um bom exemplo disso, é a música e todas as diferentes formas de a ouvir. Isto é, houve discos de vinil, cassetes, CDs e agora consegue-se ter-lhe acesso por forma digital. Independentemente dos objetos usados, o propósito é sempre mesmo, ouvir música. O mesmo se passa com, por exemplo, o televisor. O televisor já emitiu apenas a preto e branco, já foi muito largo e pesado, já teve uma antena de metal a ele ligada e agora é fino e leve, e há até quem já não o use e o substitua por computadores.

 Tal como estes dois exemplos há muitos mais que ocorrem no dia-a-dia de cada uma das pessoas, sem que as mesmas se apercebam, ou se o fazem, não pensam muito neles. Tal como existe “um mundo [de objetos] morto[s] e superado[s]”, existe um outro de objetos vivos ou a nascerem e ainda por superar, de coisas por descobrir e de invenções ainda por inventar.

Violeta 

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