segunda-feira, 20 de abril de 2015

«As ciências progridem, como as técnicas, aniquilando o velho, antiquado e obsoleto. Para elas, o passado é um cemitério, um mundo [de objetos] morto[s] e superado[s] pelas novas descobertas e invenções.» 

Llosa, Vargas (2012). A civilização do espetáculo, p.68. Lisboa: Quetzal.

  Todos os dias somos confrontados com algo mais novo, todos os dias sentimos uma mudança atingir o nosso mundo. Estamos em permanente progressão, o que eventualmente leva a um declínio do uso de certos equipamentos já considerados ''velhos'', ''fora de moda'', ''ultrapassados''. Tudo o que existe é apenas uma derivação de algo já inventado, porém executado de uma forma mais complexa e melhorada.
  Por exemplo, temos os telemóveis, tablets, computadores. Estes equipamentos encontram-se cada vez mais a progredir a um ritmo gigantesco. Perguntamos, porque é que continuamos a querer inovar equipamentos que já parecem perfeitos? A resposta é simples. O ser humano sente a necessidade de estar sempre a ultrapassar-se a si mesmo, sente sempre a necessidade de ter ''o melhor dos melhores''. Existe uma espécie de espírito de competição difícil de explicar, que entra em ação ferozmente quando se trata destas inovações. Especialmente na área das novas tecnologias, se o público geral não atendesse/comprasse os novos produtos, não seria possível, muito menos necessário estar-se em constante progressão.
  Por outro lado, tudo o que agora nos parece de novo e inovador, daqui a alguns anos, (e não serão precisos muitos), já estará desusado, velho. Estamos em constante progressão, e o que nos parece agora como algo fora do normal não tardará a ir parar ao ''cemitério'' das ciências.

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