Massacre
do Charlie Hebdo
Massacre do Charlie Hebdo foi um atentado terrorista que atingiu o jornal satírico francês Charlie Hebdo em 7 de janeiro de 2015, em Paris. Foi perpetrado pelos
irmãos Saïd e Chérif Kouachi, vestidos de preto e armados, na sede do jornal, supostamente como
forma de protesto contra a edição Charia Hebdo, que
ocasionou polémica no mundo islâmico e foi recebida como um
insulto pelos muçulmanos.
Estes homens armados entraram na sede do jornal por volta
das 11.30 horas (10.30 de Lisboa) e dispararam sobre a redação.
No atentado registaram-se 12 mortos e cerca de 20 pessoas
feridas.
Antes de fugirem, os homens trocaram tiros com alguns agentes
da polícia, matando um deles à queima-roupa, segundo a France 24. Pouco depois, abandonaram o carro em que seguiam junto à
Porta de Pantin, um subúrbio no Nordeste de Paris, onde atropelaram um peão, e
continuaram em fuga, de acordo com a polícia.
Em
2011, o Charlie Hebdo já tinha sido atacado precisamente por ter publicado
caricaturas do profeta Maomé. A redação que o jornal ocupava na altura ficou
completamente destruída quando uma bomba incendiária explodiu no local.
Esta
ação insere-se numa nova onda de violência dinamizada pelo Estado
Islâmico. Em Kandahar, no sul do Afeganistão, centenas de
manifestantes saíram às ruas para apoiar os atentados, chamando os seus autores de
"heróis" por terem "punido" os jornalistas do Charlie
Hebdo pelos "desrespeitos constantes com o profeta do Islão"
e criticando o presidente do país, Ashraf Ghani, por ter condenado os
ataques. A manifestação foi realizada após religiosos deixarem as orações numa mesquita local.
Filipa Costa
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